Líbera Costabeber se apaixonou por motos ainda na infância, quando tinha apenas nove anos de idade. Hoje, aos 33, é embaixadora da Honda nas expedições de motociclismo pelo Brasil e uma inspiração dentro do esporte.

 

Em agosto deste ano, a piloto integrou a expedição RedRider no Sertões, que percorreu 3.500 quilômetros e sete estados nordestinos, com toda a tecnologia incrível da nova Honda CRL 1100L Africa Twin.

 

O RedRider é um programa da Honda criado especialmente para proporcionar experiências exclusivas aos seus clientes, com roteiros on e off-road pelo Brasil e América do Sul. O grupo do RedRider nos Sertões contou com 28 integrantes em 24 motos, todas da nova Africa Twin.

 

Conheça a nova CRL 1100L Africa Twin

 

Nascida em Santa Maria (RS), Líbera conta a seguir como nasceu sua paixão por motos e fala de suas viagens inesquecíveis com a Honda.

Quando você subiu em uma moto pela primeira vez? Como foi a sensação?

 

Sou motociclista há 25 anos e comecei aos nove anos de idade. Meu pai me ensinou a pilotar por questão de segurança. Cresci no interior do Rio Grande do Sul, em uma fazenda. Volta e meia eu e ele ficamos sozinhos no local. Ele optou por me ensinar a andar de moto porque se acontecesse alguma urgência eu poderia pedir ajuda com a moto. AÍ comecei a ter uma sensação de liberdade muito grande e sentir o vento bater no meu rosto que, para mim, é impagável.

 

Em que momento da sua vida começou sua paixão pelas motos Honda?

 

Sou apaixonada por moto desde que nasci. Meu pai já fazia trilha e tem uma longa relação com as motos Honda. E quando comecei a pilotar, as motos Honda foram minha opção! Em 2007, com o lançamento da Honda CRF 230, a minha paixão pelo motociclismo e pelo off road aumentou ainda mais porque eu tinha uma moto desenhada para isso. Desde então, a família CRF é a minha escolha.

Líbera

Como é sua preparação antes das viagens?

Tenho uma preparação específica para grandes viagens e criei um estilo de vida que faz sentido para mim. Hoje minha rotina não é tão regrada em função das viagens que faço, mas tento sempre manter exercício físico em dia, ter um bom condicionamento, uma alimentação boa e estou sempre preocupada em manter a imunidade alta. Óbvio que em uma viagem como essa para o sertão nordestino no RedRider Sertões me preocupei muito em estar bem hidratada, por conta do calor intenso. Para quem quer começar e nunca viajou, indico ter um bom condicionamento físico, algo importante para aguentar várias horas em cima da moto.

 

 

De todas as viagens que você fez, qual a que mais marcou até hoje?

 

A que mais me marcou até agora foi a “Pro Outro Lado da América” porque foi uma viagem que atravessamos a América do Sul em uma moto que muitos não conhecem, que é a maxi scooter Honda X-ADV 750. Nessa expedição pegamos todos os tipos de terrenos. No Brasil, conhecemos o pantanal; na Bolívia, enfrentamos os Andes; conhecemos também o Salar do Uyuni, o Deserto do Atacama e chegamos ao Peru pelas dunas. Foi uma viagem muito completa e que me proporcionou uma experiência única como piloto! Foram 7.500 quilômetros em 15 dias, enfrentando altitude, variação de temperatura no trajeto e até pegando temperaturas de 40ºC a -13ºC. Será marcante para sempre na minha vida.

Pro outro lado da América

As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço nas competições. Como você enxerga esse avanço? Ainda há preconceito?

 

Fico muito feliz de ver essa mudança no cenário de mulheres no motociclismo. Comecei a competir há 20 anos e era a única mulher. A vida inteira eu tive que competir na categoria masculina, mas, com o avanço do número de mulheres no esporte, tendo a categoria feminina, fico muito feliz. Quanto ao preconceito, acredito que ele diminuiu muito. Quando comecei a andar de moto eu escutava muito a frase “isso não é lugar pra mulher”, mas hoje, pelo contrário, o nosso espaço é respeitado, embora ainda haja uma predominância masculina no esporte.

 

Quais são as referências femininas que você admira no esporte?

 

Uma é a Moara Sacilotti, brasileira que correu 21 vezes o Sertões e hoje é uma querida amiga. Ela mostrou esse lado de competição para nós há muitos anos. E outra é a Laia Sanz, espanhola que corre o Rally Dakar. A Laia é uma referência incrível e já fez um top 7 no Sertões competindo com homens. Ambas também trazem a questão do respeito para nós, mulheres no motociclismo, porque muitos homens ainda não gostam de perder para mulher, mas, quando eles entendem que o nosso nível técnico é tão alto quanto o deles, aprendem a respeitar.

 

Quais os aprendizados que você teve em duas rodas e que levou para a sua vida?

 

Os aprendizados são gigantes como o de lutar pelo que quero, poder ser quem sou, de respeitar meus limites e de buscar sempre algo mais. Comecei menina e me transformei em mulher em cima da moto. Sou apaixonada pela vida e pela liberdade e isso tudo devo à moto, que moldou quem eu sou, minha personalidade. Não consigo imaginar minha vida sem pilotar uma motocicleta.

 

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