Há mais de 70 anos que o maestro e pianista João Carlos Martins dedica sua vida à música clássica. À frente da Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP, ele tem como missão incentivar a formação de jovens musicistas e ao mesmo tempo democratizar a música clássica no Brasil. Com apoio do Banco Honda há 10 anos, a Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP se apresentou, em dezembro, em concerto de natal em homenagem aos 50 anos de Honda no Brasil, que foi transmitido nos canais do YouTube da Honda Automóveis, Honda Motos Brasil e no Facebook do Banco Honda. O concerto continua disponível nos canais acima, para que você possa conferir este lindo espetáculo!

 

Maestro
Maestro
Maestro

Resiliência e superação resumem a história do maestro, atualmente com 81 anos de idade, com a música clássica. Filho de um português apaixonado por piano, seu amor e dedicação ao instrumento começou na infância. Aos 13 iniciou sua carreira nacional e, aos 18, se apresentava em salas de concerto pelo mundo. Mas, na década de 1960, ele sofreu um acidente que afetou os nervos do braço.

 

Em 2002, devido às inúmeras limitações físicas decorrentes dessa queda e de outros problemas de saúde, João abandonou definitivamente os palcos como pianista. Mas ele logo encontraria encontrou uma nova paixão que fez com que ele retornasse à cena musical: a regência. No Natal de 2009, ele ganhou luvas biônicas que o fizeram a voltar a tocar piano. Ao Blog Conexão HSF, o maestro conta o que a vida o ensinou em oito décadas e celebra a parceria com o Banco Honda.

 

O senhor completou 81 anos de idade em junho. O que a vida mais o ensinou ao longo destas oito décadas?

Com 81 anos a vida me ensinou que as adversidades sempre aparecerão e nesses casos ou você salta para um abismo ou cria uma plataforma para voar mais alto. Foi isso que eu aprendi nessas últimas oito décadas.

 

Atualmente milhares de pessoas o seguem em seu perfil no Instagram e Facebook. Como o senhor lida com este carinho do público nas redes sociais?

Realmente milhares de pessoas me seguem nas redes. Com todas as mensagens que recebo, sinto o carinho do público e vejo, ao mesmo tempo, como as pessoas conseguem se inspirar por meio da música. Fico muito feliz, pois essa é a minha missão. Todos os dias eu e minha mulher fazemos questão de responder a todos nas redes e é emocionante ver aonde a música é capaz de chegar neste país.

 

Os projetos liderados pelo senhor buscam, além de formar novos musicistas, democratizar a música clássica. Ela está hoje mais acessível ao público?

A música tem que conversar com todos os segmentos da sociedade e não pode ser elitista. A música pertence ao povo e não só a música popular, mas também a clássica. Essa é a razão pela qual eu luto para que a música clássica chegue a todos neste país.

 

Maestro, quais serão os planos em 2022 para a Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP, projeto apoiado pelo Banco Honda?

O Banco Honda tem apoiado vários projetos da Fundação Bachiana nos últimos anos e por meio deste apoio estamos descobrindo novos talentos ainda jovens em nosso país. Esse processo faz parte do meu DNA e do DNA Banco Honda. É um projeto que me emociona profundamente. É uma honra para a Fundação Bachiana, junto ao Banco Honda, fazer a diferença na nossa sociedade.

 

Como iniciou sua história com a Honda?

A minha história com a Honda teve início na cidade de Manaus, quando realizei um concerto no Teatro Amazonas. Do lado de fora, me deparei com uma fila enorme e não queria que aqueles que não pudessem entrar perdessem o concerto. Realizei o concerto para quem pode entrar e em seguida repeti o concerto para o restante da fila. Aí começou a minha história de amor com a Honda que continua até hoje [nota do Blog Conexão HSF: a apresentação ocorreu em homenagem aos 40 anos da Moto Honda da Amazônia].